Já ouviu falar dos dez mandamentos? Você leu os Dez Mandamentos recentemente? Faça um rápido inventário moral pessoal fazendo a si mesmo estas perguntas:
- Você já deu fidelidade a qualquer outra coisa sobre Deus em sua vida?
- Você já usou alguma coisa como objeto de adoração ou veneração?
- Você já usou o nome de Deus de maneira vã ou vulgar?
- Você adorou a Deus de maneira consistente?
- Você desobedeceu ou desonrou seus pais uma única vez?
- Você já matou alguém ou teve pensamentos severos sobre alguém (veja Mateus 5:22)?
- Você já teve relações sexuais com alguém que não seja seu cônjuge ou sequer pensou nisso (veja Mt. 5:28)?
- Você já tomou algo que não era seu?
- Você já mentiu?
- Você tem desejo por algo que não pertence a você?
Soa duro né? Mas esta é a lei de Deus. Estes são os requisitos de Deus. Mesmo na escola primária, 60% é reprovado, mas quem entre nós não violou cada um desses mandamentos muitas vezes, pelo menos em espírito?
Reduzir os Dez Mandamentos para apenas dois não ajuda, a propósito. Jesus disse: “Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e com toda a tua alma e com toda a tua mente”, e “amarás o teu próximo como a ti mesmo. Nestes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas” (Mateus 22: 37-40). No entanto, mesmo os melhores de nós violam esses requisitos “mínimos” diariamente.
A lei de Deus é o espelho que nos mostra nossa necessidade do Salvador. Nas palavras de Paulo, cada um de nós está “encerrado sob o pecado” (Gl 3:22). Nossas bocas foram fechadas, e todos nós nos tornamos responsáveis perante Deus (Romanos 3:19). Salvo por nossa própria bondade? A lei não nos dá outra esperança senão a justiça de Jesus.
Jesus cumpriu toda a Lei, tanto a Lei moral quanto a Lei cerimonial. A Lei moral de Deus continua perfeita e válida para nós hoje e deve ficar gravada em nossos corações (Hebreus 8:10). As regras exteriores da Lei cerimonial sempre apontaram para o que mais importava: o interior. Essas regras foram revogadas, porque agora Jesus cumpre a Lei, purificando nosso coração de forma direta e perfeita.
Jesus cumpriu a Lei de duas formas: obedecendo-a para si mesmo e para nós.
Havia duas formas da Lei se cumprir em nós: obedecermos ou morrermos.
… o salário do pecado é a morte…
Romanos 6 : 23a).
Cristo aceitou morrer em nosso lugar sem merecer (pois quem é capaz de cumprir a lei não tem de morrer) deixando-nos quites com a Lei e permitindo que fôssemos salvos, mesmo sem a cumprirmos.
Isso não nos libera de fazer boas obras, apenas nos permite fazer o bem sem depender dele para salvação.
Dependemos apenas daquele que cumpriu a Lei em nosso lugar e de forma grata tentamos agradá-lo, vivendo em amor sua vontade.
Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.
Efésios 2:10)
Deus exige que vivamos vidas obedientes. Mas e quando não vivemos? A questão mais vital que o cristianismo responde é: “Como podemos estar certos com Deus quando não somos completamente bons?”
Existe um profundo mal entendido neste ponto. Muitos erram em definir a bondade de acordo com os padrões humanos. Deus, neste ponto de vista, está preocupado com o tipo de pessoas que somos “em média”. Se o bem supera o mal – se o bem é predominante – então Deus pisca nos lapsos morais.
Mas a justiça nunca funciona assim, não é? A lei exige que cada pessoa obedeça sempre a todas as leis, não a algumas das leis na maior parte do tempo. Você pode ser um cidadão honesto durante toda a sua vida, mas um único crime ainda o trará perante o juiz.
Além disso – e isso é crítico – nenhuma quantidade de bom comportamento paga por mau comportamento. A lei exige obediência consistente, e aquilo que já é devido não pode ser usado para pagar dívidas passadas.
Deus, como todos os legisladores, requer nada menos que a perfeição moral. “Mas isso é impossível”, você diz. Você está certo. É por isso que precisamos de um Salvador. É a única maneira de estarmos certos com Deus quando não somos completamente bons.
Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.
1Timóteo 2.5.
Assim como existe um só Deus, também há um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem. Jesus é a escada mística de Jacó que liga a terra ao céu. Jesus é o caminho para Deus e ninguém pode ter acesso ao Pai, senão por ele. Jesus é a porta do céu e ninguém pode entrar no paraíso senão por ele. Jesus é o Advogado justo e ninguém poderá ser absolvido no tribunal de Deus, senão por ele.
Jesus é o Sumo Sacerdote e ninguém pode oferecer um sacrifício perfeito e eficaz por nós, senão ele. Jesus é o intercessor legal junto ao Pai e ninguém pode ficar livre das acusações terríveis do diabo senão por meio dele. Jesus, por meio de sua morte, abriu para nós um novo e vivo caminho para Deus. Por meio dele temos livre acesso ao trono da graça. Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo.
Deus não lançou sobre nós mesmos os nossos pecados; lançou-os sobre Jesus.
Na cruz, Jesus pagou completamente a nossa dívida. Finalmente, Deus depositou em nossa conta a completa justiça de Jesus. Fomos justiçados pelo seu sangue. Agora não pesa mais nenhuma condenação sobre nós.
Oremos:
Amado Deus, o teu amor me libertou da condenação de todos os meus pecados. Agora, eu posso viver livre do peso da culpa, pois Cristo pagou a minha dívida. Em nome de Jesus. Amém.
Artigo de Pr. Rogério Nogueira
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