A obra de Jesus não terminou com sua morte na cruz. Se assim fosse, não haveria nenhuma razão para pregarmos e para termos fé (1Co 15.14-19). Mas Jesus ressuscitou e subiu aos céus como um rei vitorioso e conquistador.
Detalhes da Ressurreição
A ressurreição de Jesus não foi simbólica. Ele literalmente se levantou e saiu do túmulo. Sua ressurreição é relatada nos quatro evangelhos (Mt 28.1-20; Mc 16.1-8; Lc 24.1-53; Jo 20.1-21.25). O NT depende inteiramente do pressuposto de que Jesus é um Salvador que vive, reina e que é o líder da igreja recém-formada.
O que aconteceu com Jesus não foi um simples retorno dos mortos como outros haviam experimentado (como Lázaro, em João 11.1-44), mas Jesus deu início a um novo tipo de vida humana na qual possuía um corpo perfeito e não mais sujeito à fraqueza, envelhecimento e decadência. Ao ressuscitar, Jesus ostentava um corpo que viveria eternamente, pois ele havia sido revestido de incorruptibilidade e imortalidade (1Co 15.53).
Contudo, seu novo corpo era um corpo físico. Ele podia ser tocado (Mt 28.9; Jo 20.27). Ele se alimentava (At 10.41; Lc 24.30). Seu corpo era feito de carne e ossos (Lc 24.49).
Resultados da Ressurreição
Por consequência, todos os que olham para Jesus para sua salvação são regenerados “para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1Pe 1.3). Isto significa que Cristo obteve para nós uma vida futura que se mede pela sua. Embora nossos corpos ainda não sejam glorificados, nossos espíritos já foram vivificados pelo novo poder de ressurreição. Tal poder nos ajuda viver a vida para qual fomos designados.
Por causa da ressurreição, podemos nos considerar mortos para o pecado (Rm 6.11). Embora não alcancemos a perfeição impecável nesta vida, o pecado não terá domínio sobre nós (Rm 6.14). O poder dessa ressurreição também inclui o poder do Espírito Santo, que nos capacita a realizar a obra que Jesus nos ordenou (At 1.8).A ressurreição também garante nossa justa posição diante de Deus (Rm 4.25). Quando Deus ressuscitou Jesus dentre os mortos, estava confirmando a obra de Jesus em nosso favor. Ele estava demonstrando sua aprovação do trabalho de Jesus de sofrer e morrer por nossos pecados e afirmava que a obra e Jesus em nosso favor fora completa; a penalidade pelo pecado paga e, portanto, Jesus não precisava permanecer morto por mais tempo (hb 1.3).
Por fim, a ressurreição de Cristo significa que também experimentaremos nossa própria ressurreição (1Co 6.14; 15.20; 2Co 4.14; ). Quando Jesus voltar todos seremos transformados (1Co 15.51,53). Na ressurreição final, nossa ressurreição, receberemos um novo corpo como aquele em que agora Jesus vive.
A Ascensão de Jesus
Quarenta dias após sua ressurreição (At 1.3), Jesus levou seus seguidores para fora de Jerusalém e os abençoou. E “enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado para o céu” (Lc 24.50-51). Quando deixou a Terra, Jesus a trocou por um lugar específico: o céu. Uma vez lá, ele foi exaltado “à direita de Deus” (At 2.33). Deus “o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome” (Fp 2.9). Agora, à mão direita de Deus, Cristo deve reinar “até que tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés” (1Co 15.25).
A vida de Cristo estabelece um padrão existencial para nos orientar. Assim como a sua ressurreição permite saber o que eventualmente nos acontecerá, sua ascensão nos permite conhecer aonde finalmente vamos viver. Então, esperamos com “ardente expectativa” (Rm 8.19) o retorno de Cristo, quando seremos levados deste planeta para um novo e glorioso mundo. Assim, com nossos novos corpos perfeitos, viveremos para sempre em nosso novo e perfeito mundo.
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